seguiu o rastro seguido apenas pelo perfume, perdeu-se dentro do armazem. não sabia como chegou, não lembrava. e nem ao menos estava inconsciente.
nada ao seu redor.
não havia nem ao menos um teto pra se proteger. sob seus pés um alçapão, mas ele estava tão inconstante que não conseguia nem ao menos cair.
um dia tudo que foi levado ao canteiro de rosas, carregado pela brisa de uma morna primavera, ecoando pelo salão onde os oficiais sentam e tomam seu café... um dia tudo isso vai retornar para as prateleiras daquela biblioteca rustica no centro daquela cidade do interior, quase esquecida...
e eis que então...
o que era real vai ser apenas uma lembrança de um dia que se congelou no inverno da geladeira dentro daquele velho comercial que passou na tv...
até lá...
um dia... um dia....
Nenhum comentário:
Postar um comentário