Ele queria acreditar, mesmo não conseguindo, parecia tão real quanto o que realmente não podia ver... horas, às vezes, não fazem o menor sentido, o tempo deixa de ser toda aquela incógnita indiferente do mundo... e tudo o que ele queria era poder estar longe, correr pra perto, é tudo tão confuso que mal sabe o que precisa descobrir a seguir...as opções aparecem como sonhos, sempre deiferentes, sempre confusas, mas nada tão abstrato ou surreal quanto suas próprias duvidas de si mesmo...
Ele só precisava estar fora de si para entender o que se passou ao seu redor... às vezes precisa de um pensamento perdido, esquecido, para que tudo de novo se encaixe... mas tudo que um dia lhe pareceu perdido, hoje parece encaixar nos mais estranhos quebra cabeças que já viu. Pensa claramente em como um redemoinho podia cavalgar nas dunas do deserto espalhando a àgua do mar nas nuves de poeira das fábricas abandonadas, essas imagens não explicam nada, mas as peças se encaixam como velhas conhecidas.
Mesmo que às vezes seja só uma luz... pode ser que o interruptor estava mal localizado, mas ele o encontra... sempre... tenta reconhecer as sombras e vultos que passam em sua mente, nada é tão real quanto o único rosto que pode ver com um minímo de lucidez, nada faz sentido dentro de sua imaginação que um dia o declarou uma pessoa comum, hoje, está muito além disso e se sente só em seus próprios devaneios. Mas não seria tão complicado se não fosse tao simples. Não vai atrás de nenhum outro rosto, nada o faz perder o foco, nada vai lhe tirar do caminho que escolheu. Mas tem certeza que nunca mais vai voltar ao ponto de partida. Desistiu das glórias que um dia conquistou por uma chance de não ser mais lembrado, apenas isso.
E é claro, às vezes, toda noção se perde num suspiro. Tudo encontra uma razão na insensatez inexplicável de palavras soltas pelo mundo. Ecoando até chegar onde deveriam. Quando chegam, é que se tornam reais. Palavras cegam quando chegam. Cegam toda a luz. Cegam tudo que se pode deixar livre. Cegam até mesmo qualquer decisão. Mas nem tudo parece tão ruim...
Ele só precisava estar fora de si para entender o que se passou ao seu redor... às vezes precisa de um pensamento perdido, esquecido, para que tudo de novo se encaixe... mas tudo que um dia lhe pareceu perdido, hoje parece encaixar nos mais estranhos quebra cabeças que já viu. Pensa claramente em como um redemoinho podia cavalgar nas dunas do deserto espalhando a àgua do mar nas nuves de poeira das fábricas abandonadas, essas imagens não explicam nada, mas as peças se encaixam como velhas conhecidas.
Mesmo que às vezes seja só uma luz... pode ser que o interruptor estava mal localizado, mas ele o encontra... sempre... tenta reconhecer as sombras e vultos que passam em sua mente, nada é tão real quanto o único rosto que pode ver com um minímo de lucidez, nada faz sentido dentro de sua imaginação que um dia o declarou uma pessoa comum, hoje, está muito além disso e se sente só em seus próprios devaneios. Mas não seria tão complicado se não fosse tao simples. Não vai atrás de nenhum outro rosto, nada o faz perder o foco, nada vai lhe tirar do caminho que escolheu. Mas tem certeza que nunca mais vai voltar ao ponto de partida. Desistiu das glórias que um dia conquistou por uma chance de não ser mais lembrado, apenas isso.
E é claro, às vezes, toda noção se perde num suspiro. Tudo encontra uma razão na insensatez inexplicável de palavras soltas pelo mundo. Ecoando até chegar onde deveriam. Quando chegam, é que se tornam reais. Palavras cegam quando chegam. Cegam toda a luz. Cegam tudo que se pode deixar livre. Cegam até mesmo qualquer decisão. Mas nem tudo parece tão ruim...
...porque às vezes, basta um sorriso...