Ele ainda se lembrava... vagamente... do dia que perdeu...
Seus pensamentos não iam além de onde podia ver...
Não dava importância ao que era razão... mas isso nunca deu mesmo, não faria sentido prestar atenção nisso justamente agora...
Não deixou ninguém se aproximar... nem ao menos viu quem passou por você...
Não sabia dizer se era angústia, raiva, ou mesmo o que e onde sentia tamanha dor, não queria descobrir, só queria deixar o tempo passar e poder se levantar de novo, então, estendeu as mãos e ficou ali... numa suplica silenciosa, talvez seu orgulho seja grande demais para que aceite ajuda, ou apenas não saiba pedir... e jamais vai admitir seus erros tão banais. Sente-se numa cama de concreto, incomodado por estar ali, mas não muda a situação na qual se encontra. Tudo era tão mais simples antes.
Agora está preso no jardim de lamentações onde costumava ir. Mas ia sempre em segredo, nunca quis que ninguém no mundo soubesse que reclamava de seus próprios defeitos que nunca soube aceitar ou mesmo conciliar com qualquer qualidade que possui. E todos sempre o esperam voltar. Não pode aceitar que o apogeu já foi há algum tempo, nem ao menos pode entender que, o que quer que faça, sempre tem consequencias, boas ou más. Sempre tem. Tudo hoje é tão estranho e dolorido, mesmo as boas memórias o machucam, o derrubam para um penhasco que por anos tentou evitar chegar perto, não há recompensa nesta queda, apenas a solidão.
Seus pensamentos não iam além de onde podia ver...
Não dava importância ao que era razão... mas isso nunca deu mesmo, não faria sentido prestar atenção nisso justamente agora...
Não deixou ninguém se aproximar... nem ao menos viu quem passou por você...
Não sabia dizer se era angústia, raiva, ou mesmo o que e onde sentia tamanha dor, não queria descobrir, só queria deixar o tempo passar e poder se levantar de novo, então, estendeu as mãos e ficou ali... numa suplica silenciosa, talvez seu orgulho seja grande demais para que aceite ajuda, ou apenas não saiba pedir... e jamais vai admitir seus erros tão banais. Sente-se numa cama de concreto, incomodado por estar ali, mas não muda a situação na qual se encontra. Tudo era tão mais simples antes.
Agora está preso no jardim de lamentações onde costumava ir. Mas ia sempre em segredo, nunca quis que ninguém no mundo soubesse que reclamava de seus próprios defeitos que nunca soube aceitar ou mesmo conciliar com qualquer qualidade que possui. E todos sempre o esperam voltar. Não pode aceitar que o apogeu já foi há algum tempo, nem ao menos pode entender que, o que quer que faça, sempre tem consequencias, boas ou más. Sempre tem. Tudo hoje é tão estranho e dolorido, mesmo as boas memórias o machucam, o derrubam para um penhasco que por anos tentou evitar chegar perto, não há recompensa nesta queda, apenas a solidão.
E ele ainda Espera reconhecer um momento pelo qual possa dizer que vale a pena dar um passo para trás. Talvez ali do lado no meio da multidão, quem sabe? Pode existir algo que reencontre, mas não se lembra. Tudo é tão vago, mas tão cheio, contraditório. Nada é vazio em sua mente perturbada por um passado de erros que não quis admitir. Talvez um futuro nublado seja a melhor opção, porque o que se vê agora não é nada animador. Mas não vai desistir ainda da idéia insensata de que possa se perder de novo... e dar um novo começo para tudo aquilo que nunca chegou a acabar...
Bom
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