AVISO:
Sei lá o que me deu na cabeça pra escrever poesia. E sei menos ainda de onde veio a ideia de misturar Dorian e o Mr Hyde.
Escrevi esta bodega para um concurso, não deu em nada, então veio parar no blog.
Enfim... Apreciem esta bagaça (ou não).
“Que morram todos vocês”
Grita em praça pública o fugitivo do hospício
E toda a gente em volta
Consternada fixa na cara a máscara assustada.
Mal a frase é terminada
A polícia é acionada e vem correndo conter a ameaça
Mas ameaça será mesmo?
É ameaça gritar forte e alto aquilo o que queremos?
E não há diferença enorme
Entre o que queremos e o que de fato ousamos fazer?
Do louco, quem sabe,
A falta mais grave fosse apenas o excesso de sinceridade
Pois nós, sãos e bons cidadãos
Exatamente tudo o que vem à mente não arriscamos dizer
Pensamos: deixe ao louco esta parte.
E trancado a sete chaves, mantém a sanidade
Preso nosso Mister Hyde
A ninguém mostramos ou permitimos ver
Nosso Retrato de Dorian
Transformamos hipocrisia em virtude
E dizemos “bom dia”
A quem queremos mandar pro inferno
Perguntamos “como vai?”
Quando menos não podíamos nos importar
Esbanjamos simpatia
Mas nas entranhas sufocamos um palavrão
E sem poupar esforços
Ao hospício mandamos o louco de volta
Enquanto a incoerência
E todo tipo de contradição correm livre aqui fora.
estranho pensar q a insanidade é qm fica presa, mas pensar no real significado da loucura tbm é estranho... as mascaras podem cair o tempo todo, o bom de qdo isso acontece é q vc reconhece o tipo de loucura cultivada em cada ser...
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