segunda-feira, 28 de maio de 2012

"LOVE" – ou simplesmente "O filme produzido pelo Tom DeLonge baseado nas músicas do Angels and Airwaves"




AVISO:
Este post é livre de gordura Trans e de spoilers.
 

Às vezes quando acordo sinto que ainda estou dormindo, sinto que todas as formas e cores do mundo se colidiram e que tudo que posso fazer é sentar e assistir.
Creio que o coração de uma pessoa se apaga quando não encontra mais razões. Suponho que essa é a razão pela qual a natureza sempre teve uma presença inspiradora, tudo nela tem um propósito.
Acho que estamos nos esquecendo de algo.
Por que lutamos para respirar um ar melhor quando todos acabamos no mesmo lugar?
Espero que valha a pena recordar nossa história. Uma impressão de um esmerado desejo, uma sensação de propósito sincero e um sentimento de esperança em algo maior que nós mesmos.
Nesse momento, talvez eu acorde.


Algumas bandas têm o poder de criar músicas que causam (não me perguntem como) uma espécie de sentimento épico (e é melhor também não me pedir para definir esse “sentimento épico”). Uma dessas bandas é a Angels and Airwaves, banda fundada por Tom DeLonge durante o “hiato indefinido” do Blink 182.

E como se não bastasse causar o sentimento época através de suas músicas, Tom DeLonge resolveu produzir um filme baseado no som do Angels and Airwave.

O resultado desta empreitada de Tom DeLonge como produtor é o filme Love, lançado ano passado.



O filme conta a história do Capitão Lee Briggs e do Capitão Lee Miller. O primeiro Lee luta durante a Guerra Civil Americana e, quando os confederados cercam seu regimento, ele é o único a ser liberado e recebe a missão de escrever um diário, uma espécie de homenagem aos homens que lutaram ao seu lado (o trecho no começo do post é parte deste diário).

Já o segundo é um astronauta que, em 2039, está prestes a deixar a estação espacial e voltar para casa quando algo dá errado e ele fica isolado, sem qualquer comunicação com outro ser humano e sem saber o que é que está acontecendo na Terra.

No decorrer do filme a gente acaba descobrindo que os dois capitães tem uma ligação maior do que simplesmente o nome em comum.

O curioso é que o filme chama Love e conta a história de um homem que viveu os horrores da guerra e de outro que sofre completo isolamento. E, de uma maneira estranha mas eficaz, assistir Love é uma experiência que redefine o “amor” como não algo direcionado a uma única pessoa específica, mas algo compartilhado com toda a nossa espécie (ou pelo menos foi essa a sensação que eu tive quando o filme acabou).

Ah! Dizem que quem avisa amigo é, então aviso logo que Love é aquele tipo de filme para quem gosta de filme (!?). Alguns fãs da banda assistiram o filme por causa da trilha sonora e reclamaram que ele é muito lento. Mas se você tem cérebro e não é daqueles inquietos que não conseguem se concentrar em nada por mais de 5 minutos, a uma hora e vinte do filme passa despercebida.


7 comentários:

  1. diz q vc ainda tem esse filme... putz mto foda, qro ver!!!!!

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    1. Tem o filme inteiro e legendado no youtube (fui procurar o trailer e esbarrei no filme completo)

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  2. Eu fiquei viajando um pouco no finalzinho... o que é bem aquele lugar que ele chegou ?

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  3. A meu ver é com se fosse um tipo coletivo de seres tecnológicos que queriam compartilhar o amor da humanidade que foi extinta. Aquilo no final era como se fosse uma alucinação induzida para Miller, q só foi explicado no final porque estes seres perceberam q ele já estava preparado para entender.

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  4. Filme bem feito.
    Só não gostei, mesmo, e isso me incomodou, foi pelo fato de haver gravidade na Estação Espacial.
    Ela nem fica girando, p simular gravidade.
    Só pode ter sido escolha do Diretor. Estragou o filme.

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    1. Gostei. A primeira coisa que notei foi a presença de gravidade numa estação espacial que não gira para simular uma gravidade, mesmo que mínima. Matou.

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  5. Esse filme foi a minha melhor descoberta no NETFLIX. Estou escrevendo meu TCC sobre ele.

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